domingo, abril 19, 2009

Mais um ponto final

Eu eu eu eu eu eu
Me chama se Bruna, de Bru, de Bruninha, de Bruniquinha, de Bruxixinha... Eu adoooouro; Eu não sei digitar a palavra tanta: sempre sai tanat; Se eu estiver tomando banho abaixo de 30 graus, não sou eu; Sou muita expressiva: caretas e olhares mortais é comigo mesmo!; Adoro passar talco nos pés, eno é maravilhoso e eu sempre olho a resposta das palavras cruzadas antes de terminar de fazê-las; Eu descobri que não sou brasileira de escravo importado da África. Sou brasileira de... índio brasileiro; Há coisas que eu ainda não decidi se eu gosto ou não, tipo: comer panetone ou tomar coca-cola; E há coisas que eu tenho certeza que não suporto: erva-doce e meias sintéticas. Não fique imaginado querida, o que eu posso ou não ter feito. Tenha certeza, eu fiz; Há noites que eu quero resolver toda minha vida numa única hora – antes de dormir; Ou eu falo demais ou eu não falo nada. Isso me torna, muitas vezes insuportável; Às vezes tento limpar o lápis e o rímel escorrido, mas na verdade são minhas olheiras tatuadas; Que lendo Martha Medeiros percebi: que a gente se torna mais dependente de um amor quando ele termina do que enquanto ele dura, que um tubo de 14 polegadas não pode ocupar tanto espaço em uma vida, que são poucos o que conseguem viver em sintonia com o que pensam e que percebem que existir para si mesmo já é uma platéia e tanto; Sendo eu tentando me revelar e principalmente me entender: sou muitas vezes egoísta, como por exemplo querer que me amam sem ser recíproco. Sou ciumenta até num ponto insuportável por alguéns que não me pertencem. Sou feliz tentando ser eu mesma, me aceitando e crescendo no meu possível; Se a vida é uma comédia a minha se passa no amargo riso irônico; Por enquanto o tempo é quanto dura um pensamento.
O que eu escrevi semana passada, já tive vontade de apagar. Vontade de modificar o texto. Quis entender o que eu tinha escrito, mas não consegui. Interpretar meus próprios textos é algo que não me agrada. Vontade de mudar a aparência disso aqui. Tá tudo igual, meio tedioso. Apaguei, no início do ano as mensagens do meu celular. Deixei selecionadas umas 15, das quase 300. Agora só tem aquelas da Vivo, que pede pra te ligarem... Apagarei meus emails. Agora. To indo. Que se dane de não sei quem tem nova loja em Dubai, ou quem tá na capa da Vogue espanhola ou quanto custa uma panela. Eu só queria receber notícias da minha amiga, isso basta. Aliás, uma das poucas que sobram. Eu to me divertindo olhando as fotos de uma louca aí. Ai que me espera esse mundo. A próxima louca sou eu. Não quero mais isso. O eu eu eu eu não existe mais. Integralmente.

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