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sábado, janeiro 09, 2010

Trechos

E já que eu vou ser realmente presa por copiar pedaços dos livros... “Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução, no todo ou em partes...”

“A inveja desperta mais a impotência: ficar passivo, olhando, se corroendo por dentro.”
“O gosto de segredo é bom, mas o da inconfidência pode ser melhor. Poucos prazeres substituem o de contar.”
“Ciúme é querer manter o que se tem. Cobiça é querer o que não se tem. Inveja é não querer que o outro tenha.”
“O ódio espuma, a preguiça se derrama, a gula engorda, a avareza acumula, a luxúria se oferece, o orgulho brilha. Só a inveja se esconde.”
‘Mal secreto – Zuenir Ventura

“A alma não se alimenta de pão. Ela se alimenta da beleza. A beleza tem o efeito oposto ao do pão: ela nos torna cada vez mais leves.”
‘Rubens Alves

“-No escuro, uma pedra se torna um búfalo. – disse Wellington. – À luz do sol, tudo é o que é mesmo.”
‘Bridget Jones: No limite da razão – Helen Fielding

“Aaron, para morrer, a gente precisa ter vivido um pouco antes.”
‘O garoto da casa ao lado – Meg Cabot

“Neste mundo demente
incoerente
inexoravelmente
chega-se à conclusão:
a única realidade
a única verdade
é a ilusão.”
“Neste mundo, pobre de quem não for louco: fica sempre em minoria.”
‘Todos para o banheiro e outras histórias - A.J. Lucas Camargo e Zelio

“- Você está tão mal que se sente capaz e desistir de tudo?
- Você tem pensado muito na morte?
- Você pensa em ferir a si mesmo ou fazer algo destrutivo?
- Você está pensando em suicídio?
- Como você o faria?
- O que impede de fazer isso?
- Você acha possível que venha a fazê-lo nas próximas 24 horas?”
'O jogo - Neil Strauss

“-Também não sabia que tinhas virado racista.
-Racista eu? Ora, não sejas bobo. Sabes como trato minha negrada. Eles me adoram. Mamei nos peitos de uma negra. Me criei no meio dos moleques pretos retintos. Quando leio esses casos de ódio racial nos Estados Unidos, comento com a Lanja e lhe digo que no Brasil a gente graças a Deus, não tem esse problema, pois aqui o negro conhece seu lugar.”
"Dá a impressão de certa fluidez é um homem que, como os líquidos, toma a forma do vaso que os contém, isto é, da pessoa com quem fala ou quem serve."
‘Incidente em Antares – Erico Veríssimo

“A vida custa um bocado de tempo e um monte de relacionamentos.”
‘A Cabana – William P. Young

“•A ÚNICA COISA PIOR DO QUE• UM MENINO QUE DETESTA A GENTE
Um menino que ama a gente.”
‘A menina que roubava livros – Markus Zusak

“-O que quer dizer essa palavra?
-Qual?
-Imbecil.
-Você não sabe o que significa? – indaguei eu com um sorriso largo.
-Não sei não, Amir agha.
-Mas é uma palavra tão comum!
-Mesmo assim, não conheço.
Se tinha percebido meu tom de deboche, seu rosto sorridente não deixava transparecer nada.
-Ora, todo mundo na escola sabe o que é isso. – disse eu – Deixa ver. Imbecil quer dizer esperto, inteligente. Vou fazer uma frase com essa palavra pra você: ‘Quando o assunto é vocabulário, Hassan é um imbecil.’
-Ah! – exclamou ele, fazendo que sim com a cabeça.
Depois de um episódio como esse, sempre me sentia culpado.”

“(...) – Você perguntou sobre pecado e quero lhe dizer o que penso a este respeito. Está ouvindo?
-Estou. (...)
-Existe apenas um pecado, um só. E esse pecado é roubar. Qualquer outro é simplesmente uma variação do roubo. Quando você mata um homem, está roubando uma vida. Está roubando da esposa o direito de ter um marido, roubando dos filhos um pai. Quando mente, está roubando de alguém o direito de saber a verdade. Quando trapaceia está roubando o direito à justiça. Entende?”
‘O Caçador de Pipas – Khaled Hosseini

“Na verdade – conjeturava ela – você pode até um dia ter sonhado em ser Marilyn Monroe, mas acaba contentando-se com um marido quer ronca, a filha que te esnoba, a receita da massa de pizza ou a pia entupida quando tua empregada dá o fora.”

“-O que vamos fazer? – falou Dito.
Neneta jogou a cabeça pra tirar dos olhos o cabelo que lhe dava a aparência de um cãozinho yorkshire molhado:
- Eu vou me mandar, caras, decidi ir embora com aquele coroa no próximo avião.
-Boa sorte, garota – falou Dito lambendo gotinhas da chuva.
-Too soon! Too soon! – Chicão disse, assim de repente.”

“-Ele é muito bonito, com sinceridade. – disse Ana.
-É sim.
-É mesmo seu filho?
-É filho de John Lennon. – respondeu Antônio.
-Ah! – fez Ana.”

“-Isso depende muito do lugar para onde você que ir. – disse o Gato.
-Não me importa muito onde. – disse Alice.
-Nesse caso, não importa por onde você vai. – disse o Gato.”
Lewis Carroll

“I would paint a different kind of Paradise – said Chicão”

“Há algo errado no Paraíso” – Herbet Viana.

“Eu aspiro a energia do ar, eu aspiro… - repetiu ele dez vezes. (...) eu expiro a impureza da mente, eu expiro... – dez vezes ele repetiu.”

“Ela tentou reconstituir o trajeto do tédio. Não sabia muito bem de onde ou como. Porém, ultimamente, o tédio surgia e, bastante à vontade, passeava na casa, de lá pra cá. (...) Semi-oculto, porém persistente. Era assim que o tédio rondava.”
‘Aqui começa a dança – Bernadette Lyra

“(...) Você não está seguro neste momento nem mesmo de que voltará à mulher que ama. Envenenei a sua mente. Você a largaria num piscar de olhos de estivesse seguro de que podia fazer o que deseja sem a ajuda dela. Mas precisará dela e chamará isto de amor. Apelará sempre para esta desculpa quando estiver sugando a vida de uma mulher.”
‘Sexus – Henry Miller

“Feliz assim por teres tudo o que sou?
Feliz por perderes tudo o que serei?

Só não te dou o que não serei.
Não, aminha morte, não ta dou.
PEDRO TAMEN”
‘Fazes-me falta – Inês Pedrosa

“Sexo talvez fosse como azeitona: é preciso tomar gosto.”
“Questão de semântica, pensou. Entre “eu amo você” e “estou apaixonado por você” havia um abismo intransponível.”
‘O outro lado da meia-noite - Sidney Sheldon

“Fosse o que fosse que houvesse querido, fosse o que fosse o que sonhara, era menos, muitíssimo menos do que tinha ali nos braços.”
‘Fruto Proibido – Nora Roberts

domingo, dezembro 13, 2009

“9 DE OUTUBRO DE 1553
Pela manhã eles irão me matar. Só tenho mais uma noite na terra e a passo sozinha. Eles tiraram de mim até a minha querida Colette. Embora ela tenha ido dormir, acho que foi melhor assim. Nem mesmo as suas orações, por mais puras e abnegadas que sejam, podem me ajudar agora, e ela teria sofrido desnecessariamente nesta cela, esperando o amanhecer. Companheirismo. Eu já aprendi a viver sem ele. Com a morte de Etienne há seis longas semanas, perdi não apenas a minha mais querida companhia, meu amor e minha alegria, como também o meu protetor.
Dizem que eu o envenenei, manipulando-o com uma das minhas poções de bruxa. Como são tolos. Eu teria dado a minha vida pela dele. De fato, estou fazendo exatamente isso. Sua doença era muito grave e estava além dos meus poderes curá-la. Nenhuma poção ou oração que eu pudesse inventar poderia impedir a sua morte. Como sua esposa, estou condenada. Eu, que outrora tratei dos males e do sofrimento na aldeia, sou ultrajada como se fosse uma assassina. Como uma bruxa. Aqueles cujas febres curei, cujas dores aplaquei, se voltaram contra mim, gritando pela minha morte como feras uivando para a lua.
É o conde que os lidera. O pai de Etienne que me odeia e me deseja. Será que está olhando da janela do seu castelo enquanto montam a pira que será minha câmara ardente? Estou certa de que ele o está fazendo enquanto seus olhos vorazes brilham e seus dedos finos e perversos se entrelaçam numa oração. Embora eu vá ser queimada amanhã, ele arderá por toda a eternidade. Uma pequena vingança, porém conveniente.
Se eu sucumbisse a ele, se houvesse traído o meu amor mesmo depois de sua morte e fosse para a cama com o pai de Etienne, talvez conseguisse sobreviver. Pelo menos foi isso que ele prometeu. Encarei as torturas desta maldita corte cristã com mais alegria do que aquilo.
Ouço meus carcereiros rindo. Estão bêbados e entusiasmados com o que ocorrerá amanhã. Mas eles não riem quando vêm à minha cela. Seus olhos se arregalam e se amedrontam enquanto fazem com os dedos o sinal contra a bruxaria. Como são tolos em acreditar que um gesto tão pequeno e desprezível pode ser capaz de deter o poder verdadeiro.
Eles cortaram o meu cabelo. Etienne costumava chamá-lo de seu fogo angelical, e passava os dedos por toda a sua extensão. Ele era a minha vaidade, e até isso foi arrancado de mim. Minha carne está definhando por sobre os ossos, lacerada devido às torturas implacáveis. Durante esta última noite, irão me deixar em paz. Foi nisso que eles erraram.
Por mais que o meu corpo esteja fraco agora, meu coração está cada vez mais forte. Logo estarei com Etienne. Isso é um mundo que se tornou cruel, que usa o nome de Deus para torturar, condenar e assassinar. Enfrentarei as chamas, e juro pela alma de Etienne que não gritarei pela misericórdia do impiedoso, ou para o Deus que eles usam para me destruir.
Colette contrabandeou o amuleto para mim. Eles o encontrarão e o roubarão, é claro. Mas hoje à noite eu o usarei em torno do meu pescoço, a corrente pesada de ouro, com seu rubi brilhante em forma de lágrima ornado com mais ouro, gravado com o meu nome e o de Etienne, e enfeitado com mais rubis e diamantes. Sangue e lágrimas. Fecho minha mão em torno dele e sinto Etienne perto de mim; dá até para ver o seu rosto.
E com isso amaldiçôo as Parcas que nos mataram, que irão matar o filho que só eu e Colette sabemos que se mexe dentro de mim. Uma criança que jamais conhecerá a vida, com seus prazeres e suas dores.
Para Etienne e nosso filho eu reúno as forças que tenho, clamo por quaisquer vozes que me ouçam, desato qualquer poder que eu detiver. Que aqueles que me condenaram sofram como nós sofremos. Que aqueles que tiraram de mim tudo que eu prezo jamais conheçam a felicidade. Amaldiçôo quem quer que venha arrancar este amuleto de mim, este último elo terreno entre mim e o meu amor. Rezo a todas as forças do céu e do inferno para que aquele que se apoderar do último presente que Etienne me deu conheça a discórdia, a dor e a tragédia. Aquele que buscar o lucro só irá perder o que lhe é mais precioso e mais querido. Esse é o meu legado para os meus assassinos e aqueles que os seguirem em gerações de desgraças.
Amanhã eles me queimarão como se eu fosse uma bruxa. Rezo para que estejam certos e que meus poderes, assim como o meu amor, sejam eternos.
Angelique Maunoir”
O Amuleto – Nora Roberts

P.S.: eu achei tão bonito isso enquanto lia o livro, mas agora não faz mais sentido.

domingo, dezembro 06, 2009

Devaneios alongados parte II

Lá eu ia, descendo a rua, ouvindo meu reggae bem feliz na vibe e de repente, me aparece uma mulher, mais um mulher e uma criança. A primeira mulher me chama: MOÇA! Eu olho: ÃHM?! Ela fala: Tu onde fica a Receita Federal? E eu no ‘nooo, no woman nooo cryyyyy’, respondo: MEU DEUS!!! NÃO SEI!!!! A mulher olha pra segunda mulher e fala: me disseram que era por aqui... E eu já colocando os fones nos ouvidos novamente: err, sei não, foi mal. Chegando em casa: ‘mãe, onde fica a Receita Federal? E minha mãe responde: ‘ali naquela rua, atrás do não sei o que. ’ Exatamente a uma virada de esquina de onde eu e as mulheres estávamos.
Uma vez, meu professor nos falou que certa empresa pedia na entrevista de emprego quais foram os 10 últimos livros que o candidato à vaga tinha lido. Eu não lembro se tinha um tempo de espaço determinado. Mas comecei então, eu, uma listinha. Até porque, como eu já li em algum lugar, mulheres amam fazer listinhas. Se não me engano, comecei essa lista em agosto desse ano.
- O amuleto – Nora Roberts
- Incidente em Antares – Erico Veríssimo
- A Cabana – William P. Young
- O outro lado da meia-noite – Sidney Sheldon
- Lembranças da meia-noite – Sidney Sheldon
- O doce veneno do escorpião – Bruna Surfistinha
- O jogo do Anjo – Carlos Ruiz Zafón
- Harry Potter e o Enigma do Príncipe – J.K. Rowling (eu não li todo, só peguei pra ler de novo porque eu fui assistir o filme e não lembrava de nada).
- O pagador de promessas – Dias Gomes
- O homem que calculava – Malba Tahan
- O Jogo - a Bíblia da Sedução - Neil Strauss
- Amor é prosa, sexo é poesia – Arnaldo Jabor
- Um certo Capitão Rodrigo – Erico Veríssimo
- O livro dos abraços – Eduardo Galeano
Eu sei que já passou dos 10, e tem mais, mas eu não anoto e acabo esquecendo. Nesse momento estou lendo Sexus, de Henry Miller e Big Loira e outras histórias de NY, de Dorothy Parker.
Faça aula Body Attack depois de uma aula de hipertrofia de Body Local. Faça uma aula de attack passando fome e até os pentelhos tremendo de fadiga. Ganhe rabicó e suquinho no final da aula. Chute, pule, corra ao som de Gaga, Brit, Katy Perry, Fratellis e se alongue ao som de Jason Mraz. Vá a Bertani Fitness Academia. Lá você é muito feliz.
Hoje foi a primeira vez que eu fiz o almoço sozinha. Os horários mudaram e agora é 13:12 e ninguém chegou em casa ainda pra comer. Eu tive que fazer o arroz, fritar batatas, cozinhar ovos. Saiu tudo errado. Primeira remessa de batata-frita saiu crua. Fiquei com tanta raiva que comi tudo enquanto cozinhava o resto do almoço. Os ovos, também ficaram crus. Então quando eu fui tirar a casca, a gema meio que.. escorreu. Pois tive a feliz idéia de colocá-los no microondas. Enquanto cuidava o arroz que tava grudando no fundo, mas ainda parecia meio aguado algo explodiu, e eu desliguei a panela do arroz rapidamente. Fui até o micro e EBA, tinha gema de ovo grudada por todos os lados. Limpei a bosta do microondas e ao voltar ao fogão, percebi que eu tinha desligado a panela errada. Ao invés de desligar a do arroz, eu desliguei a do trigo que eu tava cozinhando pra fazer salada. No final de tudo, eu tinha comido a primeira remessa de batata-frita inteira, a segunda remessa ficou do jeitinho que eu gosto, bem sequinha e não mole, mas eu não pude comer nenhuma!!! Desliguei o trigo sem estar pronto, eu não sei em o que aquele arroz virou e eu decidi não almoçar (fora as batatas...) de tão frustrada que eu estou. Agora é 13:20 e ninguém chegou. Ódio. Eu fiquei uma hora inteira de pé na cozinha pra ficar tudo ruim. A minha idéia de fazer algo doce de tarde já não existe mais. Agora ouço a empregada da vizinha batendo a louça enquanto a lava e há, hoje não vai ser eu quem vai colocar a porra da merda da louça da máquina pra lavar. Me esqueçam. (25/11) Todo mundo gostou do meu almoço. As batatinhas-fritas estavam impecáveis. Eu imagino... (30/11)
Quando não fazemos nada o dia inteiro ficamos suscetíveis a gostar de coisas esdrúxulas. Não citarei o que minha irmã começou a gostar, porque, Deus, a lista é grande. Mas de mim: o Bernardo da Malhação. Sim, ele é lindo. Ele é muito lindo. E bem feito pra mim, desocupada do carai que foi senta na frente da tv justo na hora dessa porra de programa Malhação que agora conta minutos pra bosta do programa começar para ver o Bernardo e ainda soltar comentários do tipo, quando termina: mas já????! Ele nem apareceu direito hoje! =~~~~(. Isso ai, gente, eu sempre achei que nas minhas férias eu sempre fiz um progresso muito grande. E eu já to indo no google procurar como é o nome do dito Bernardo, porque eu sempre perco a vinheta de início ou então fico vendo ele canta ridiculamente e não olho pro nome dele. Só a academia pra me salvar no horário da malhação, porque ta difícil. Eu fui ao google, e carai, que foda ser famoso. Dentro da minha concepção de vida, eu acho que quando nós ficamos famosos, nós excluímos os blogs e afins que tínhamos aos 15 anos de idade, né? O google acha quando alguém (eu?) procura. E ser filho do Fabio Jr. Bá cara, acho que não te amo mais. To no teu twitter agora. Ahahaha
O assunto era: gays. Foi pra: piá que já foi pra Disney é gay. Eu falo: eu já peguei dois meninos que já foram pra Disney. Quem: Ah, não falo nem a pau. Hoje: entrei no profile de um menino e o segundo álbum dele era: Disney!!! Agora: que sina =(

domingo, outubro 04, 2009

Devaneios parte V

Ela falou: -Nossa Bruna, tu tira fotos esquisitas, de coisas que eu nunca tiraria.
Vejo-me esgotada. Com olheiras marrons – as pretas mesmo, só chegam com a noite. Tão cansada, tão improdutiva. Com tanta energia sufocada, com tanta vontade de sair voando, de ir lá pro mar e deixar ele me arrastar (quem foi que não me deixou ir até o fundo...?). Estou presa, com o molho de chaves nas mãos. Ainda não encontrei a chave que abre a porta dessa prisão interna. Mais quantas chaves restam?
É tão difícil perguntar se está tudo bem e ao mesmo tempo se interessar pela resposta né? Complicadíssimo... runf
Ainda estou em dúvida se a vontade de matar é maior que a de morrer ou ao contrário. Que dilema.
“-Viu Bruna, essas histórias de câncer oral...! Nada de bocato.
-Boquete. Boquete mãe.
OBS.: Boccato é um meio pub, meio barzinho daqui da cidade, haha.”
Meu nome não é GABI, nem DAI, nem LAURA. É BRUNA, e eu gosto muito dele. B-R-U-NA.
Sempre achei, desde pequena, que tenho pança de verme. Pronto falei. Não é por modéstia que eu discordo, é por falta de amor próprio mesmo. Fiquei tão feliz com o clima de verão que coloquei a camiseta do Piu-piu para dormir. Enfiei minha tornozeleira no pé errado? Medo. E passei um batom cintilante de pêssego.
Eu tava lendo um tal de Jiddu Krishnamurti, e de cara ele menospreza Gandhi. Parei de ler total.
Uma atitude que eu notei em mim nesses tempos: eu só respondo o que eu quero. Eu tenho deixado as pessoas no vácuo, totalmente sem resposta. O que eu odeio que façam comigo.
QUANDO TU ESTIVERES AÍ E BATER O VENTO NORTE, LEMBRAS DE MIM.
Umas das últimas coisas que me fizeram chorar: que quando eu era pequena, eu ligava pro Criança Esperança. Agora, esse mês de agosto que foi, eu também liguei. Quando eu ouvi a voz do Renato Aragão falando comigo me pareceu tão familiar. Minha irmã doava pro Teletom. Que eu e minha mãe compramos uma toca de inverno pro Marcellinho e quando a Martina pergunta que toca ele quer por, ele fala: ‘a toca da Buna.’ Que quando eu hibernei nas férias sem conseguir levantar da cama de tanto chorar, e saí da rua e a Ale veio na minha direção quando me encontrou pra me abraçar. Que eu disse pra minha mãe que amava ela olhando bem no fundo dos olhos dela.
Eu sei a letra da música, por mais que eu esteja sempre bem fora das idéias no carnaval (usando eufemismos) mas outro dia eu me liguei que estava cantado assim: ‘se a carona não chegar, olê olê olá’. Bem mais ‘fora das idéias’ do que no próprio carnaval. Quer ver, ‘se a canoa não virar, olê olê olá, eu chego lá...’
Eu chorava convulsivamente, tinha entrado e saído da sala umas 15 vezes e chamado a atenção de toda aquela corja. Quando sentei finalmente na minha classe, um me falou: - Olha que louca. Eu chorei ainda mais.
Não vem me chamar de burra porque eu não sei física, e tu que nem nunca ouviu falar de Kafka?
Eu descobri que eu ensaio para ser feliz. Fico pensando em inúmeras maneiras de me divertir. Acho que sou feliz...
Eu sei que tu gostas de mim. Eu sei que faz tempo que tu gostas de mim. Eu sei que tu odeias saber que eu sei que tu gostas de mim e não faço nada. Eu sei que tu odeias que eu te ignore, mas, desculpa, não é recíproco. E eu também não quero tentar que seja. Eu também odeio ficar me fazendo, mas eu tenho medo de ser verdadeira contigo e acabe machucando ambos. Viu, eu me importo contigo, apesar de tu seres completamente alheio à minha vida. Obrigada por tu se importar comigo. Desculpa se eu não posso te fazer feliz do jeito que tu queres. Eu não quero...
Não tinha mexido naquelas caixas até então. Fui procurar não sei o que e achei-as. Muitas caixinhas de chocolate. Dentro delas choveu nota fiscal, de mc donald’s, filmes, da farmácia, papel de bala, mais papel de chocolate, adesivos, laçinhos de presente, tampa de salgadinho, uns isopor coloridinho, perfumes e mais tanta coisa... Cada um deles significava (ou significa?) uma coisa especial. Quando eu lia a data, o lugar. Eu lembrava do momento. Do cheiro. Da comida. Do que eu senti. Me deu um aperto no coração d jogar tudo aquilo fora. Mas o que eu vivi está na minha cabeça. É preferível que eu me livre de uma vez só que chorar cada vez que encontrar as pequenas caixinhas.
Uma coisa que eu gosto de fazer: girar o CD ao contrário de quando dá play e gira.
“Quanto mais você a procura, (tanto) menos ela o quer ver. – Oração subordinada adverbial proporcional.”
O dia em que eu aparecer grávida em casa, meu pai me espanca até eu abortar! Certeza absoluta!
Felicidade na constância! Tomo um remédio que não posso beber nem foder, provoca tontura, alucinação e convulsão e se eu tomar mais que seis doses dou cabo na minha vida.
Casos de família segunda-feira: meu marido liga a TV no volume dois para escutar minhas conversas no outro quarto.
Casos de família terça-feira: meu marido esconde o cartão para eu não poder ir fazer compras no mercado.
“-Que que ela falou pra ele??? –perguntam minha mãe e minha irmã ao mesmo tempo.
-Que o filho era do dálit!
-AAAAAAH
-E ele deu um tapão na cara dela? –pergunta minha irmã.
-Não, Thuane, no cotovelo. Ele falou ‘dá o cotovelo aqui que eu quero te dar um tapa!’
(sobre quando a Maya falou para o Raj que o filho não era dele)”
“Diálogo entre eu e minha irmã:
-Ele passa a semana inteira trovando as gurias no msn, aí as gurias se empolgam, saem no fim-de-semana e ele faz o que fez com a G*, dá gelo. – eu falo.
-Diz que é casado! – diz meu pai.
(meu pai e essas malditas treta masculina)”
Eu fui ascender o incenso. Tirei um da caixinha, coloquei-o na boca, fechei a caixinha, e quando ia riscar o fósforo, percebi o que estava fazendo. Tirei o incenso da boa, pus no suporte e risquei o fósforo. Força do hábito. Era de manjericão.
“Ela olhou para o meu pingente e disse: ‘que lindo teu olho de sogra!’ Eu olhei pra ela, buscando algum sorriso de ‘tá me tirado né’ mas infelizmente não encontrei. ‘Burra – eu falei bem seca. Issoaquinãoéolhodesogra!’ E ela não entendeu. Depois, eu fui falar pra minha colega sobre isso e ela: ‘mas isso não é olho de sogra?’
Algumas explicações:
Olho de sogra é um docinho de coco com ameixa.
O meu pingente é um olho turco, usado para afastar mau-olhado e contra a inveja.
Eu juro, eu não tenho mais paciência pra tanta ignorância.”
Não seria uma boa prostituta: me apaixonaria pelos clientes.
“-Quebrou teu celular?
-É que eu mordi, daí racho aqui.
-Ah, eu também mordi meu mp3, daí o vidro quebrou.
-Sério? - teve um olhar compreensivo.”
Eu falei pra ele: “ele não respondeu meu toque.” E ele falou: “claro que não, ele te tem na mão dele... enquanto tu estiver babando por ele.” O ele²: “quem deveria dar toque é ele e não tu!” Ela: espera aí, e relaxa!
Se o menino que senta na minha frente tivesse um blog o post de hoje dele seria assim: “Eu tenho duas colegas trouxas, que passam a aula se lamentando, pois seus respectivos ‘peguets’ não respondem seu respectivos toques. Como elas são lesadas, e acreditam no que os caras falam pra elas!”
Meu dentista me odeia. Não odiaria se eu não aparecesse com um braquete quebrado toda vez que vou lá.
“Ele me olhou assim do nada e falou: ‘O R. não acredita em Deus! Que burro!’ e eu: ‘foda né?’ e ele: ‘é por isso que só se fode! Se não acredita em Deus vai acreditar em quem? Mas é um burro mesmo!’ e eu: ‘q’.”
Eu estava bem comigo mesma. Lendo ali o livro, meu dia tinha sido legal, acabou maravilhosamente bem quando tu lembrou que eu existo e por isso só tinha motivo pra dar risada. Mas não. Vinha essa melancolia toda... E não me permito ser feliz.
Homens! Se a gente fala é humilde, se não fala é orgulhosa!
“-Gente! – grita a ‘profê Ti’.
-Que problema vocês têm hoje? – e ninguém cala a boca
-Se é o que eu to pensando a receita é chá de EUCALIPTO!!!” (risos)
Eu acho tudo muito engraçado, sabe... Mas o meu riso é de desesperado.
“-Eu vou ter que te levar no fonoaudiólogo, Bruna.
-Credo, por quê? Ta tão ruim?
-Não. É pra não ter peso na consciência.”
Se até amanhã não vir, quem vai sou eu.
Alex e durex é bem confundível, né?
Eu estive tomando tanto remédio esse mês que um possível bebe estaria abortado. E meu quarto nem é mais assim:



“Era estranho como, às vezes, tomamos uma iniciativa e logo nos vemos mergulhados até os quadris.”

domingo, outubro 26, 2008

Era pra ser 2:16!

"Roarke estava de pé no closet, sem camisa, com os maravilhosos músculos das costas largas flexionando-se com sutileza enquanto procurava por uma camisa limpa. Ele se virou, e a imagem do seu rosto másculo atingiu-a em cheio. A boca curva de poeta sorriu e os olhos azuis em tom muito forte se iluminaram quando ele lançou para trás a juba gloriosa de cabelos muito pretos.
-Olá, tenente."
Natal Mortal - J.D. Robb/Nora Roberts
Eu juro, eu só caso se for com o Roarke, o mais rico, o mais lindo, o mais inteligente, o mais carinhoso, o mais tesão, o mais tudo. O Roarke.

#

Visita a avó que nunca visitamos:
-Mas já né? Essas mocinhas indo estudar fora, morar fora... Meus netos...
Junta um monte de tio desocupado que vão saindo de não sei daonde:
-Mas a Thuane vai estudar fora? MEU DEUS. JÁ NÉ? E aí que que tu qué?
-Am, psicologia. – responde a Thuane.
O assunto vira pro meu lado.
-E tu? Vai morar fora também? Que que tu qué?
-Ah.. não sei ainda, mas eu quero morar na praia...
-TUDO DE BOM. E o assunto vira pro outro lado.
-E vai no Baile do Vinho hoje à noite?
-Não.
Ninguém me escuta.
-Olha aí, uma indo morar longe dos pais, a outra já indo em bailes! Meu tio olha pra mim:
-Se encontramos lá então? Vo ficar de olho, heim?
-Ham... mas err.. eu não..
-Tchau gente!
E todos os tios vão embora.
Jesus Cristo, minha família! Eu não ia ir no Baile do Vinho! Nem no do rum nem no da cachaça! É tão difícil assim de entender?? Ouvem só o que querem, sempre.


Só pra ser feliz: eu não era linda uns dois anos atrás?

domingo, abril 20, 2008

Título: (banalidades casuais)

"Não é permitida a reprodução total ou parcial desta obra, por quaisquer meios, sem a prévia autorização por escrito da Editora."
Ótimo, eu adoro ser presa! Ou pegar pena alternativa!
Grandes merdas, comecei a ler ontem Nora Roberts, como J.D. Robb. O primeiro, óbvio, Nudez Mortal. Genial, muita morte e sangue, romance e tudo o que a Nora sempre coloca nos livros dela. E se passa no ano de 2058, segundo ela a prostituição vai ser liberada, tu só vai ter que ter 18 anos, uma licença e um treinamento (básico), armas a laser, cafeína pura e não artificial e carne de vaca de verdade (AMÉM) só ricos poderão ter. Tabaco só será consumido em lugares privados e haverá muito mais drogas alucenógenas. Robótico e intergalactico (se não for assim, não me avisa). Já tô na 205.

"Tão surpresa pela textura do beijo quando pelo súbito aparecimento dele, Ariel ficou imóvel, absorta. Sabia apenas que alguma coisa estava diferente, mas com a mente dando voltas e o sangue bombeando, não entendia o que era.
Ele sabia. Quando se abaixou para sentar-se na cama e prolongar o beijo, Booth compreendeu exatamente o que estava diferente. Ele a amava. Acordara sozinho em sua própria cama de manhã, estendendo o braço para tocá-la. Lera uma coisa tola no jornal e automaticamente pensara como ela teria rido. Vira uma jovem com um balão sorrindo e arrastando a mãe para o parque. E pensara em Ariel.
E, pensando nela, vira que o céu estava lindo e azul, que a cidade estava agitada e cheia de surpresas, que a vida era uma alegria. Como fora tolo de resistir a ela e a tudo o que ela oferecia."
Jogos dos epelhos - Manhattan, louca e desvairada' Nora Roberts

Tem duas histórias nesse livro e nenhuma é muiiito boa. Porém a outra é melhor, nem lembro o nome dela mas tem a Heiter e seu filho Rad e o charmoso, esqueci o nome do cara com que a mulher se envolve também. Bem, leiam a segunda história primeiro ou nem leiam a primeira. Confuso. A capa é legal por isso eu peguei pra ler.

Eu vou começar a colocar declarações da Nathi aqui, ela sempre fala alguma merda (nossas conversas no msn são sempre ou quase sempre inúteis). Ok, eu sei que isso é idiota mas eu faço o que eu quero se o blog é meu.

naathi diz (17:21):Sorte de hoje: Quando chegar o inverno, os céus mandarão chuvas de sucesso para você
bruh diz (17:24):
bruh diz (17:25):
vai nessa
bruh diz (17:25):
se bem que eu sempre ganho ropa nova qnd o orkut diz q eu vo ganha ropa nova
naathi diz (17:28):
dsghkdjghkjhgkjfdgkjhfdkjgfdjhg
naathi diz (17:29):
eu sempre me fodo quando o orkut dis que eu vo me fode
naathi diz (17:29):
mas enfim, eu sempre me fodo, o orkut dizendo ou não

P.S.: hoje só é domingo e já começo a dá tudo fora da programação. É por isso que eu não faço listas. Eu nunca as cumpro.