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quinta-feira, outubro 28, 2010

Amizade existe, acredite

Ontem à tarde recebi um email da Fabi, minha amiga. Aí que eu nem comecei a ler e quando vi estava aos prantos. Não chorando, me lavando mesmo. Fazem semanas que eu estou (estava) triste e não tinha percebido. E foi receber um email de alguém que convive comigo pra eu perceber que tudo estava um merda. 
De noite, na abertura do II Encontro Sul Brasileiro de Comunicação Organizacional, meninas do coral da Univali apresentaram a crônica do Arnaldo Jabor, Seja um Idiota. Sei que todo mundo conhece, até eu já a tinha ouvido, mas naquele momento eu entendi de verdade o que ela diz. 
Chega de tristeza. Vou imprimir o email e colar na minha testa. Por mais que eu não reconheça tem gente que me ama. Olha que importante isso. Que desabafante. 

Seja um idiota' Arnaldo Jabor 

Gente chata essa que quer ser séria, profunda e visceral sempre. Putz! A vida já é um caos, por que fazemos dela, ainda por cima, um tratado? Deixe a seriedade para as horas em que ela é inevitável: mortes, separações, dores e afins. No dia-a-dia, pelo amor de Deus, seja idiota!
Ria dos próprios defeitos. E de quem acha defeitos em você. Ignore o que o boçal do seu chefe disse. Pense assim: quem tem que carregar aquela cara feia todos os dias, inseparavelmente, é ele. Pobre dele.
Milhares de casamentos acabaram-se não pela falta de amor, dinheiro, sexo, sincronia, mas pela ausência de idiotice. Trate seu amor como seu melhor amigo, e pronto. Quem disse que é bom dividirmos a vida com alguém que tem conselho pra tudo, soluções sensatas, mas não consegue rir quando tropeça? Hahahahahaa... Alguém que sabe resolver uma crise familiar, mas não tem a menor idéia de como preencher as horas livres de um fim de semana? Quanto tempo faz que você não vai ao cinema?
É bem comum gente que fica perdida quando se acabam os problemas. E daí, o que eles farão se já não tem por que se desesperar? Desaprenderam a brincar. Eu não quero alguém assim comigo. Você quer? Espero que não.
Tudo que é mais difícil é mais gostoso, mas... a realidade já é dura; piora se for densa.
Dura, densa, e bem ruim. Brincar é legal. Entendeu? Esqueça o que te falaram sobre ser adulto, tudo aquilo de não brincar com comida, não falar besteira, não ser imaturo, não chorar, não andar descalço, não tomar chuva. Pule corda! Adultos podem (e devem) contar piadas, passear no parque, rir alto e lamber a tampa do iogurte. Ser adulto não é perder os prazeres da vida – e esse é o único “não” realmente aceitável.
Teste a teoria. Uma semaninha, para começar. Veja e sinta as coisas como se elas fossem o que realmente são: passageiras.
Acorde amanhã e decida entre duas coisas: ficar de mau humor e transmitir isso adiante ou sorrir... Bom mesmo é ter problema na cabeça, sorriso na boca e paz no coração.
Aliás, entregue os problemas nas mãos de Deus e que tal um cafezinho gostoso agora?
A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso cante, chore, dance e viva intensamente antes que a cortina se feche.

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De:Fabi Gatti (f@hotmail.com) 
Enviada:quarta-feira, 27 de outubro de 2010 18:56:25
Para:b@hotmail.com


Se a vida às vezes dá uns dias de segundos cinzas
e o tempo tic taca devagar
Põe o teu melhor vestido, brilha teu sorriso
Vem pra cá, vem pra cá

Se a vida muitas vezes só chuvisca, só garoa
e tudo não parece funcionar
Deixe esse problema a toa, pra ficar na boa
Vem pra cá

 
A vida é agora, vê se não demora.
Pra recomeçar é só ter vontade de felicidade pra pular!!!

 
não qro mais ver vc triste... 
vc tem q ficar bem pq pensamentos positivos  atraem coisas boas
vai dar td certo!!
 
amo vc (L)
(minha irmãzinha mais nova)

sábado, outubro 03, 2009

“Daí a dúvida: tomo cianureto no champagne ou formicida no guaraná?"

‘-Não me interessa o que tu faz, o que tu pensa, se tu ta vivo ou morto. DESAPARECE DA MINHA FRENTE AGORA. ’

Eu estou aqui ouvindo Moby. Eu consegui sair da cama e vir até aqui escrever. Eu já chorei, já gritei, já telefonei para algumas pessoas, já conversei com várias outras e todas, sem exceção alguma, disseram: “Pára de pensar sobre isso. Quanto mais tu pensar pior pra ti. O que é verdade tu sabe, o que inventaram, não dá bola. SEMPRE VAI TER GENTINHA DESSE TIPO FAZENDO COISAS SÓRDIDAS DESSE CALÃO.” Inveja é triste. E cá estou eu rindo de ti. Rindo da tua inferioridade.

-Tu gosto?
-Aha. Tu gosto?
-Sim.
Eu poderia ter sido a pior experiência da tua vida, que tu jamais iria falar não naquela hora, na minha cara. Fiquei pensando duvidosamente da sinceridade da tua resposta até que comecei a pensar na minha resposta. Na verdade, bem na verdade, eu não tinha sentido prazer, tinha doído um pouco e eu estava cansada.
“-Tu gosto?
-Não.”
Pronto.

Palhaço. Começo o texto assim, e terminarei ele com a mesma palavra. Eu não sei mentir. Eu não sei nem dizer: “não tenho chicle”(mesmo eu só tendo um e ficar sem. Ok, eu sei, isso é burrice.) Eu sou a pior mentirosa do mundo, e a única pessoa que cai nos meus migués é aquela que eu mais odeio mentir: minha mãe, óbvio. Mas enfim, eu como uma boa auto-observadora e auto-crítica reparei que ao não saber mentir, me exponho demais. Logo chegarei ao termo ‘palhaço’. Outro dia no Projeto Opção a merreca da psicóloga começou a me fazer perguntas que eu não queria que ninguém soubesse a resposta, mas quando vi já tinha dado todas à ela e as demais coleguinhas que estavam presente na sala e que só querem me ver pelas costas. Eu poderia ter simplesmente fugido do assunto ou ter dito que não queria responder, mas não. Quando tu me perguntou sobre tal coisa, eu falei a verdade. Porque não me passou na cabeça nenhum motivo pra mentir pra ti. Na segunda, na terceira e na quarta pergunta eu já estava achando abuso e apesar disto continuei respondendo. Não foi assim só contigo. E como eu já falei: ‘eu não tenho interesse em saber isso de ti, e por isso não entendo o porquê de ti querer saber de mim. ’ Depois do arrependimento de ter me exposto tanto, aprendi. E hoje tive um bom exemplo de que realmente aprendi. Antes, ao me fizerem uma pergunta eu respondi com sinceridade. Essa eu queria que tu soubesse a resposta. Na segunda pergunta eu disse: ‘não vô fala.’ E não falei. E o que aconteceu? Birra de criança; Pode não falar mais comigo, mas tem coisa que não te interessa meu amigo. Tem uma cena em Closer - perto demais que o cara fica puto porque a Julia Roberts tinha traído ele com o Jude Law. Ele questiona o porquê, aonde, como eles tinham se comido, se tinha sido bom, ela chorando respondendo cada pergunta. Eu nunca vou me esquecer daquela cena. Homens querem saber de tudo sobre suas supostas mulheres. Por isso que eu te chamo de palhaço. Pode ficar calado, sem falar comigo, com todas as tuas neuras de que ‘eu fui horrível, eu me achei o bom mas acabei me dando mal(isso se tu reconhecer)...’ Pode baixar tua bolinha e não me subestime mais. Não faça pouco caso daquilo que tu não conhece. Aliás, já te dei várias oportunidades de tu me conhecer e tu não aproveitou-as. Além de palhaço é burro.

“Deus, concedei-me a serenidade para aceitar as coisas que não posso modificar, coragem para modificar aquelas que posso e sabedoria para perceber a diferença.”
Isso está escrito num pequeno cartaz, exposto numa parede do Kumon.

“O álcool nunca leva ninguém a fazer uma coisa que não queira. Ele apenas permite às pessoas fazerem o que sempre quiseram, mas haviam reprimido.”

Eu não achei legal. Porque é foda entrar na intimidade de uma pessoa, de seus pensamentos e sentimentos e depois dar as costas. É por isso que eu não achei legal. Só por isso.

Às vezes me pergunto se tu não poderia se tornar um pouquinho mais normal. Mas se tu não fosse uma exceção eu não gostaria tanto de ti.

Eu poderia me entregar. Me deitar e deixar ela dominar meu corpo, minha mente e minha’lma. Eu poderia simplesmente esperar Ele vir me buscar. Mas dessa vez não. O motivo não poderia ser este. Não, não, não. Eu consegui me equilibrar nas bordas daquele maldito poço. Não foi dessa vez.

“- Você está nervoso - falou Rasputin.
- Pô, vocês dois são um pouco assustadores.
- Deixe-me livrá-lo dessa ansiedade – propôs Steve. – Diga seu número de telefone de trás para a frente.
Comecei a gaguejar.
- Cinco… quatro… nove… seis...
Enquanto eu falava, Steve estalou os dedos.
- Ótimo. Respire fundo e solte o ar com força – ele me instruiu.
Quando estava seguindo suas ordens, ele passou os dedos sobre meu umbigo e fez um som chiado.
- Saia! – ele ordenou. – Agora, sinta essa emoção simplesmente ser expulsa do seu corpo como uma espiral de fumaça num dia de ventania. Repare como já se foi; não existe mais. Dê um passeio pelo seu corpo e tente encontrar onde está. Repare que há agora uma vibração diferente por dentro, muito bem. Abra seus olhos. Tente realmente com toda força recuperar um pouco daquele sentimento. Está vendo? Você não consegue.”
O jogo – A bíblia da sedução. Penetrando na sociedade secreta dos mestres da conquista ‘Neil Strauss.

When you first left me I was wanting more But you were fucking that girl next door What'd you do that for