domingo, outubro 25, 2009

Devaneios parte VII

Ao ler certos textos meus até me assusto com a intensidade que escrevi. E que agora já não significa mais nada. Só palavras tentando sair da linha.
Há tanto tempo: “Parei de falar contigo por circunstâncias que nem sei explicar. Tu respeitaste, com certa relutância. Por favor, vem puxar conversa besta comigo, que nem certo tempo atrás. Eu quero! Vem. De verdade, eu adoro a tua inteligência.
Às vezes penso em escrever sobre ti, sobre teus atos e tuas idéias. Não consigo.
Mesmo que tu aches que eu não presto, e que eu tenha mais álcool do que sangue no corpo, nossas idéias se encaixam. Eu vejo em ti o que os outros não enxergam. Não posso imaginar se aquilo que tu falas pra mim é verdade ou não. Mas confiança é algo que tu já adquiriste. Te olho, te quero, não te suporto, te olho, te esnobo, tu me olhas, nos confundimos.
Meus passos tortos vão me levar pra algum lugar. Já sei quem escutar, quem confiar... Só não sei pra onde ir.
‘Ele sobreviveu assim: não entrou em combate nesse dia.’
É muito difícil dizer Te amo quando o sentimento é verdadeiro. Também é difícil pedir perdão, quando e arrependimento é verdadeiro. Amar e perdoar é para os fortes, acredite.
A gente acaba por fim se acostumando. Sendo bom ou ruim. Sendo que o que foi vivido foi tão intenso e sumiu. Sem nem um olhar a mais. Nessa frieza. Merda de indiferença. De orgulhoso.
Meu coração é uma pedra. Nele não entra e também não sai nada. Queria que fosse.
Nos dias que eu desisto de viver minha mãe já nem fala mais nada. Sair de casa é suplício. Ficar dentro de casa é dois. Existir se torna pesado. E meus pensamentos nefastos se tornam irresistíveis. “Mas há dias em que nada faz sentido, e os sinais que me ligam ao mundo se desligam”.
Oh, tempo, me leve. Assim como você comanda a vida de todos, me de um braço que eu te sigo. Vou contigo enquanto o sol vai sumindo. A noite subindo. Quando as estrelas não são mais visíveis à noite. Me leve pra dar a volta de 365 dias mais o trinta de fevereiro. Me leve só aonde possa sorrir. Sentir intensa a vida. Faça-me sentir feliz por estar contigo. Faça valer todas as vezes que te abandonei num impulso incerto que não respiraria mais ao acordar...
Desvio de rota, por favor. Essa não é aquela da qual sempre sonhei. Seja o que for que eu tenha sonhado.
Às vezes sinto que te perco. Mas meu amor por ti é tão grande que não permitiria isso. Eu sei que tu podes duvidar que esse amor seja tão grande, não que ele não exista, mas é sim, nem eu sei a dimensão dele. Às vezes te necessito. E eu também não sei o que será da minha vida sem te ver todos os finais de semana, no mínimo. Dá um nó aqui por dentro, uma angústia. Não deixe eu me perder sem te levar junto.
Eu paro, penso. Não, não, Bruna, grosseria não se resolve com mais grosseria. Mas que dá vontade de uns socos dá.
Eu leio, me confundo, leio mais um pouco, entendo menos ainda, leio e percebo que eu exatamente o que sinto. É uma enrolação. É um turbilhão. É tudo e nada ao mesmo tempo. É aquilo e não é. É o encaixável sendo encaxado. É algo se desmanchando. É uma tontura angustiante me rodeando... eu sou feliz... sou sim...
Sempre vai ter um idiota. Um pior que substitua o que já era o ruim.
“-Mas por quê??? Também, que saco.
-Não, não. Não faça perguntas. Há muitas coisas que são melhores sem resposta mesmo.”
Eu não estou disponível. Não tenho secretária eletrônica. Eu me auto-desliguei da tomada. Não tenho mais acesso. Por nenhum lado. Não insista. FECHADA PRA TRATANTES.
“De noite a razão se joga pro sereno”. Isso não acontece mais. Não comigo.
É bom sabe. Dá felicidade. Tu não se sente deslocada. Tu se sente bem-vinda por todos. Ok, nem todos, mas não dá pra agradar todo mundo. As pessoas se desarmam e elas só querem curtir, estão com o mesmo intuito que o teu. Se tu é legal e receptiva, vão ser assim contigo. Boa educação é tudo.
Bate um tédio. Uma preguiça. Uma coisa tão enfadonha, que chega a dar medo. Esse reggae me faz down, sem paciência. Errando toda a escrita, com tanta coisa na cabeça. Com tantas pessoas na cabeça. O tempo passando. A tarde caindo. As músicas chatas se repetindo. Uma nostalgia. Uma conversa banal. Sem vontade pra nada. Quem sabe um banho gelado. Um filme? Uma comida? Queria gritar. Queria poder falar contigo. Queria arrancar o coração fora. Arrancar os pensamentos. Não pensar mais. Isso me deixa louca. Ui.
Há sabonetes que era melhor não ter lavado a mão.
Tem gente que tem limo no cérebro. SÉRIO.
Minha memória é ruim, e tu já me disse tanta coisa! De pouquinho e pouquinho eu vou lembrando e de pouquinho e pouquinho vai me abrindo um sorriso e eu gosto tanto de ti!
É porque eu não suporto gente excessivamente burra. Por isso que eu não me dou tão bem contigo. Mas eu gosto da tua companhia.
Que fuja de toda essa monotonia. Que se abstraia no diferente. Alguma coisa NOVA.
Eu pedia pra Deus que tudo o que eu tinha feito de errado e de mau já tivesse vindo de volta pra mim. Eu não queria mais sofrer o sofrimento que eu tinha causado a outros alguém. Porque eu sei, que tudo o que a gente faz para s outros tem efeito sobre nós também. Pobre minha ingenuidade.

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