domingo, dezembro 05, 2010

Devaneios + alongados

Perdi a conta dos devaneios. Mas eles voltaram. ÊÊÊ! Falo isso como se eles fossem a coisa mais legal que tenha no meu blog. Enfim. Ah, pra constar: tava odiando aquele plano de fundo vermelho rosa salmão detestável, mas tava com preguiça de trocar. Resolvido.

Vou passar a vida sendo censurada pela minha irmã.
Consigo ser extremamente grossa e magoar ao extremo as pessoas. Herança do meu pai.
Nitrix não vende em Erechim. Pastilhas Nitrix não vendem em Erechim. Estoque. Já.
Estou com um na garganta. Faz tempo. Ele não alivia. Ele não se solta. Ele se aperta. Ele se contorce. Ele se enxagua em lágrimas.
Fiz um facebook. Mais três dias e eu o deleto.
Era só um trabalho de faculdade a ser feito. Pra não ficar pior do que já era elas resolveram que iam fazer um almoço, talvez ir à praia... Mas só isso. Não precisava ficar especulando tanto. Como o ciúmes é desagradável.
Topline de melão, melancia e mentol. Uma proposta para passar mal.
Eu tinha tantas dúvidas e só você as respostas. Consegui-as em um único ato teu.
Vai saber se essa manhã você acordou acompanhado. Eu lendo, fecho os olhos cansados e penso em ti. Em nós...
E daí que eu queria ser mais e tu não deixava. Certas pessoas se tornam impecílios na vida.
Ainda sinto umas coisas na barriga quando tua janelinha sobe no msn. Mas, que decepcionante.
Tua vida se resume em algo tão básico que me dá enfado só de pensar.
Nunca é a hora certa pra ti me falar. Eu finjo que não sei e tu finge que não sabe que eu sei. Não me explique o que não é necessário explicar.
Tu queres a síntese da minha vida? Nada. Não sobra nada.
Eu penso mesmo que eu to aqui pela minha mãe. Por mais nada. Quando ela for eu posso ir também.
Sempre quando estou radiantemente feliz, o que não é tão habitual assim, penso que seria injusto morrer. Mas só nessas horas.
Eu ainda espero poder te abraçar e enroscar meu pescoço no teu. Poder dizer TE ADORO. Mas ai que idiota eu. Adoro fazer drama por pouca coisa. Pouca? Bobagem.
"eu posso eu consigo eu mereço tenho o sol brilhando dentro de mim nasci pra amar nasci pra servir o mal dos outros não me faz mal"
Era tão sério, mas tão sério que eu queria rir. Rir da situação. Rir de mim. Rir de todos eles. Rir da coragem que eu não se donde tirei. Mas agora, relembrando, só me dá vontade de chorar. De desespero. Como foi chegar a esse ponto?
Hoje fui feliz, mas ainda não me dei conta disso. Acordei cedo, fui pra academia pra aula de spinning. Voltei pra casa. O sol estava encoberto pelas nuvens. Tinha um certo vento. Mas resolvi ir à praia. Coloquei o biquíni, peguei o livro da Danuza Leão, a cadeira e fui. Muito abafado. Voltei, comi miojo com tempero de tomate. E fui dormir. Acordei às 15 horas e vim pro computador. Agora fiz um bolo de chocolate. E nem aula tenho hoje. Que bom.
Não enfarinhei a forma do bolo. Só untei. E AGORA?
É muito difícil falar ‘eu te amo’ na cara da pessoa quando o sentimento é verdadeiro
Tem uns dias que eu acordo e tenha vontade de escrever, escrever. Mas só alguns dias.
Sou tão mordaz às vezes. Não resisto.
Tava eu sem dormir a noite inteira. Começou a clarear o dia eram umas seis horas. Fui tomar banho. Me enrolei, me vesti, me atrasei, desci elevador, esqueci coisas, subi elevador. Finalmente saí. Passei na padaria. De salgado que não tinha carne só fritura. Não queria fritura às 7 horas da manhã. Fui pros doces. Peguei duas mini bombas de chocolate com doce de leite. (bomba não é fritura, imagina). Fui pra parada do ônibus. Abri o pacote pra comer e o ônibus chegou. Fechei pacote. Sentei do lado de um menino muito estranho. Ia abrir o pacote de novo, mas negada tava de olho. Gordo. Sai pra lá. Resolvi não comer. Começou a me dar ataque de espirro. O menino estranho me olhou mais estranho ainda. Ele olhava pra minha sacolinha com uma cara de suspeita. Como se eu tivesse uma bomba dentro. Mais espirros. Ele cada vez se afastava mais de mim. Como meu cabelo ainda tava molhado do banho, pra secar mais rápido sacudi com as mãos, como se tivesse coçando a cabeça. Tipo limpando pulga, qualquer piolho. Dai sim o menino quase pulou da janela. Fazer o que. Tenho certeza que ele rezava pra que o ônibus chegasse logo no ponto dele. Mais um pouco de estrada. E ele fala comigo: VOU DESCER. Levantei, passei pro corredor e ele voou pra fora do ônibus. Tadinho. E eu rindo.

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