quarta-feira, janeiro 26, 2011

Devaneios parte XXIII


É assim? Tu vai embora mais uma vez com a sensação de missão cumprida? Que era assim que tinha que ser, que eu concordei e está tudo ‘de boa’? O caralho. Eu que me faço de desentendida, tudo para manter a compostura. Tudo para ficar ‘de boa’ enquanto na verdade eu quero explodir. Te explodir. Falar, falar. Se tu não quer escutar. Se tu não está pronto pra escutar. Vai, vai sim. Me deixa aqui procurando uma válvula de escape bonitão. Que vá pro inferno também.
O segredo da felicidade é que ela não é constante né? São pequenos momentos. E o segredo da tristeza é que ela sofre ao ceder do seu constante pequenos momentos pra felicidade.
Se você discordar eu falarei: o que? Como assim discorda? É o certo! (o ‘eu’ ecoa e reina absoluto). Se você concordar eu falarei: é? Por que tu concorda? Há algo de errado? Acredite. Isso beira mais a sandice que chatice.
Queria te ver só pra te dizer que não quero mais te ver.
Dentre todos nesse mundo sempre acho que pode ser você.
Eu descobri que se tu falas ‘eu quero’ tu se fode mais ainda.
Vai viver. E tu sabe que é pra ti.
Continuamos a gostar das mesmas coisas. Percebes? Mas eu sempre adorei uma pimenta e tu sempre foste sem sal.
Eu tô aqui de pantufinha sentindo uma dor que talvez tu nunca irá sentir. Tu nunca andou descalça no piso gelado.
Tu gosta em saber que eu perco tempo escrevendo sobre nós?
Eu não faço apologia a nada. Vocês que interpretam do jeito que bem entendem.
Se você observar bem uma pessoa você saberá tudo sobre ela. É a sua interpretação. Você não é o que você acha que é, você é o que os outros acham que você é. Válido. Injusto.
Prefiro ser triste. Assim não perco tanta coisa.
Tu se esconde por medo de críticas? Que te censurem? O mundo inteiro faz isso o tempo todo. Se toca, acorda, vergonha do que?
‘Hoje a noite não tem luar e eu estou sem ela, já não sei onde procurar. Não sei como nem porque essa música me encanta desde que eu era muito pequena.
Quando penso em ti me ocorrem várias coisas, da onde tu vem, quem tu conhece quem são teus amigos, o que tu já viveu e o que nós já vivemos juntos. Ao amar uma pessoa nós temos que a aceitar a carga que ela carrega. Tem sido muito peso pra mim, entende?
Ela esqueceu que eu era filha dela e eu esqueci que ela era minha mãe. Insustentável.
Eu tô cuspindo farpa. Fica longe.
Aiaiai. Não me contesta.
O amor não é isso que você diz não sentir.
Há quanto tempo eu te conheço? Ah sim. É a primeira vez que choro por ti. De tudo o que já vivi contigo, isso não poderia esperar. Me sinto traída pela amizade, talvez não consiga perdoar, talvez já perdoei.
Sentimento de perda é assim: você abre os olhos e percebe que ela não está mais do seu lado. É amargo e não se engole tudo de uma vez só.
É na prefeitura que se consegue atestado de burrice? Preciso de uns dias de folga.
Queimei meu dedo apagando a chama antes do seu tempo. Estou forçando meu coração a te desamar.
Quando nos conhecemos não estávamos prontos pra amar um ao outro. Quando tentamos já era o fim. O amor surge assim. E vai embora.
Nós dois já nos pedimos perdão e já nos desculpamos. Mas nem por isso estamos quites.
O que seria totalmente banal pra mim por certo tempo torna-se altamente investigativo.
Apesar de eu não entender metade do que tu fala eu adoro o jeito arrastado que tu tem ao fazer isso.
Pupila, bajulador. Não sei por que essas palavras me vêm à mente.
Quando tu diz que vai me encontrar no dia seguinte eu tenho um motivo para ir dormir feliz e acordar mais ainda.
Cada vez que sentes que me perdeu ficas loco. Já eu sinto que nunca o tive.
Pessoa, você é muito primitiva. Desse jeito não dá.
Ou seja, minha vida é um ovo. Me quebrem.
Teu olhar me perfurava. Teu olhar ricocheteia.
Queria chorar, mas não tenho vontade. Sempre tenho vontade e não quero. (não posso).
Meu cérebro vira um quebra-cabeça quando começo a pensar. Mas essas peças só se colidem, não acham seu lugar certo. Então eu paro de tentar encaixar o que não é pra ser encaixado.
Não fixo meu pensamento em ti. O que é bom.
E porque tu não ama a minha desgraça, meu desolo, meu desespero? Eu não sou feliz se o que tu quer é felicidade.
 ‘Feliz’ chega a ser uma palavra irritante.
Ei, ei, me segura! Eu to caindo. De amor.
Sou uma fraude! Um grande engano.
Te amo, não posso falar. ‘Vai passar, vai passar’. E acaba-se o meu lar.
Bruna, você não está gostando. Deixa-me aqui, então. Partes tu. Já cansei de partir.
Sou um coração batendo no SEU mundo.
Não é que me faço de difícil. Você só não me interessa.
Ando tão sem atrativos. Nada me empolga. Nada me excita. Nada vibra. Vivo no vegetativo.
Como sou vulgar em alguns escritos. Não quero ser eu sendo assim.
Como se eu fosse tirando os pedaços. Eles fossem saindo de mim. Era pra ser livre, mas assim, mais só fico.
Pare de pensar em mim, é difícil viver em tua sintonia.
É um balão que colocaram dentro de mim. Aconselharam mas eu os ignorei. Vou enchendo. Ele vai inflando. Ele explode. Tortura. Tortura é o amor.
Você não fala, você não se move. Porque eu teria que fazer isso?
TRIVIAL – VIDA – LEVAR.
Não há devolução nem garantias. Diga sim em três segundos.
Olhe para meus olhos de vidro. O que eles te dizem? Acredite.
Isso é desespero. Nada mais que isso. Quero que me veja e me leve.
“(...)ao contrário do que ocorre com os homens, a inteligência não funciona como repelente para as mulheres.”
Estou estourando, isso não é perceptível?
‘A liberdade manifesta o desapego, de peito aberto vou buscar um novo altar.’
“Pra ser melhor tem que acontecer de novo em outra vida”
Eu não sou legal o tempo todo. Se você só quer minha parte legal dê meia volta não volver.
Sou tão percebível pelo o que escrevo. Ninguém vê a transparência?
Meu pensamento deixa de ser latente. Você sente. Vem atrás.
Eu tô sofrendo e tu não tá percebendo.

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