domingo, julho 17, 2011

Devaneios parte XXXIV

Meus devaneios são completamente pretenciosos/pedantes, arrogantes, individualistas/egoístas. Ainda dá tempo de não ler nada.
Tu lê aquilo uma, duas, três, vinte vezes, mas não absorve. Não dá...
Eu sou imediatista. Mas só aprecio o que é aos poucos.
Nasci pra viver dentro do meu próprio abismo. Não sei porque insisto em meter gente nisso aqui.
Só fico satisfeita quando conseguir tirar do sério. Pra mim o bom não é quando tá bom, e sim quando tá tudo errado. Diga que vai desistir, por favor.
Aah, eu não me dou o trabalho de muita coisa. Nem desprezo consigo sentir.
Tem coisa que eu não consigo mais pensar sobre. Agora é tarde pra te dar uma resposta.
Eu não sei o que eu quero da vida. Não tenta me ajudar nesta questão.
É só eu sentir que alguém gosta de mim pra eu fazer de tudo pra afastar essa pessoa.
Transtorno. Defina-me.
Conseguir achar alguém que há muito tempo não via. Eu mesma.
Sinto que quem eu amo fica melhor longe de mim. Se eu não entendo como querem uma explicação?
Saco ficar fazendo essas adaptações. Depois tenho que ficar ouvindo...
Que merda de culpa eu tenho nessa história de se apaixonar também?
Passava dias sem sair dessa cama. Pedindo que Deus não permitisse eu sair. Sabia de quem queria sair e não podia e me deprimia ainda mais.
Sempre fui sozinha. Minha reclamação nunca foi fiel. Só gosto do que eu não vivo.
Estou feliz porque agora eu tenho um bloquinho.
É no teu descaso que eu fico louca. Tu cuida e eu fico mais louca ainda.
QUERO UMA MARRETA. Quero pizza, quero continuar sozinha. Quero mais bloquinhos. Quero dormir e talvez acordar daqui uns bons anos.
Eu só transcrevo o que sinto. Não sinto por tu se sentir.
Quero tua compreensão pra algo que nem eu compreendo.
É verdade. Sozinho tu não consegue. Mas eu consigo.
Faço tudo pra dar errado, mas quem não desiste é tu.
E nem sexo nem cannabis. O que eu preciso é dormir.
Eu me admiro com minha capacidade de autodestruição. Me estrago tão facilmente. Completamente perecível.
Impressionante como calejamos. Já não sinto mais tanta falta do que antes era essencial.
Meus sentimentos machucam o outrem.
Eu só me agarro na certeza de que um sentimento não muda da noite pro dia.
Mas daí tu pensa que eu desisti que eu faço tudo de novo.
Essas gurias na balada que tem o olhar fixo e passam derrubando todos. Espero que o cabelo oxigenado de você caia, que você vire o pé e  que você seja derrubada no chão e quebre um dente.
Não sou eu quem complica, é tu que não facilita!
Tô com a letra da Dona Lídia.
Incrível a desenvoltura depois de uns whisky.
Só eu imagino entrando e saindo. E tua boca retorcida.
Só gosto do twites. Somente os 140 caracteres. Nos teus livros não consigo passar da orelha.
Coloco a culpa em ti porque é mais fácil. Se tu é tudo o que sempre quis, hoje já quero outra coisa.
Meias, preciso de MEIAS.
Eu sou louca.
Preciso de alguém que me dê as mãos e me guia numa linha contínua. Pra que eu deslize, sem tropeços.
Pega tua fúria e acaba comigo.
Só quero tá bem, mas conduzo tudo pro mal.
São tantas olheiras que já não sei mais escrever orelhas.
Eu te quero só pra mim, como as ondas são do mar. Gosto disso.
Se você diz que vem na sexta, te espero desde quarta. Se você diz que na quarta e não vem, na sexta eu não te espero.
Tá quinze graus no inferno. Aqui tá uns -7!
Gosto de: laços, diamantes, coroas e sereias. Gosto e whisky e sushi. Gosto do Stitch. Gosto do sol. Gosto de ossos. Gosto de tornozelos, pescoços. Gosto do osso da bacia. Gosto de batata.
Eu fico feliz por te amar. É paixão né.
Sabe quando tua confiança se transforma em um monte de perguntas?
Já tiveram a sensação de estar recebendo um parzim de chifre?
Justificativa é pros ridículos. Eu.
AMÉM.
Eu não sei o que esses caras grandes e nojentos e bêbados pensam quando passam empurrando meninas de um metro com salto fino na balada.
Tem gente que em um minuto te descasca. Larga todas as patas e Deus no acuda. Aí depois que tu ficas quieta, pergunta: que que foi que tá com essa cara?
E tu também não acordou com a sensação de que está amando?
Tem aquelas pessoas que te avisam sobre algo e tem aquelas que te passam sermão.
Detesto quem faz o que não tem porra nenhuma de obrigação, faz tudo mal feito e ainda te joga na cara: já que ninguém faz eu fiz.
Fique à vontade a ir se catar.
Amanhã eu vou acordar e ainda vou ter amar. Alguém me acode. Eu não sei o que fazer com o amor.
Amanhã eu digo. Preciso compartilhar isso com alguém. Não sei o que fazer com isso dentro de mim.
Já foram nove folhinhas.
Sei que tu sofre. E o bem-estar que sinto agora é terrível.
Sabe o problema de gente como eu? Ama uma vez e acaba amando pra sempre.
Não admito um te adoro depois de dito outra coisa.
Começo a escrever o que sinto e o medo me trava. Eu vou apagando letrinha por letinha.
O que eu faço com tanto amor guardado quando tu não está do meu lado?
“O destino quis que a gente se achasse, na mesma estrofe e na mesma classe, no mesmo verso e na mesma frase.” Paulo Leminski
Eu acho que tenho que mudar o caminho. Eu falho no amor.
Se ocupa com outra coisa senão comigo.
E casa vez que isso acontece, perde um pouco de encanto. Até não ter mais nada.
Ela diz que lugar de mãe é ao lado dos filhos. Ela só quer a mãe dela por perto pra cuidar da filha dela que ela não fica do lado.
Me mantenha por perto...
‘É o não estar...’
Bom dia neste caso é sim eu te amo.
Não é o que me falta. É o teu excesso.
Celular chega a ficar quente de tanto que eu olho.
Eu insisto, insisto até causar uma ferida que machuca bastante.
Eu ia dizer que te amava, mas escrevi que nossa intimidade é uma merda. Me diz o que eu tenho de errado.

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