sábado, agosto 11, 2012

Devaneios parte XXXVII

Somente nós sentimos os solavancos do meu coração ou o chão tremeu também?
Tem maior agonia que coberta esticada? Coberta tem que estar enrolada nos pés da pessoa. Ponto. (Grandes discursos do blog).
Da onde eu tiro oxigênio quando tu está do meu lado?
A opinião de que a gente ama muda o curso da história.
A vida já começou e eu estou um tanto quanto atrasada.
A carroça mudou de posição. O jegue que puxava o relacionamento resolveu pedir as contas.
E parece que teus olhos verdes me deram mais um fôlego e eu caio, literalmente sobre você.
Cansei de provar do gosto de minhas lágrimas. Não muda, assim como você.
Vivo dessas minhas ilusões por etapas.
Minha sinceridade sempre afastando as pessoas. Só sobram as que também são sinceras comigo ou que ao menos respeitam. O que é mais difícil acho.
Eu fui correr atrás da minha felicidade, porque é isso que as pessoas fazem. Porque é ele quem me faz feliz. É ele que eu amo. Desse jeito torto, errado, obcecado.. Mas o que vocês esperavam de mim? Que eu soubesse fazer a coisa mais simples de todas: amar?
Close caption para a minha vida.
Pode amar e odiar ao mesmo tempo com a mesma intensidade uma mesma pessoa?
Eu sou regida pelo sol, pelas cores e pelo reflexo. Eu só quero o brilho.
Esse cooler embaixo do notebook é muito ruim no inverno.
Essas avisos grudados nas paredes do banheiro do tipo: puxe a descarga, jogue o papel no lixo, isso não é o mínimo que a pessoa faz quando vai ao banheiro?
Eles dizem que dó, tão abalada essa menina. Mal sabem da intensidade dos tremores.
Lembranças boas que tenho de minha mãe: De roupão depois do banho com cabelo molhado, perfumada com uma fragrância do Boticário, vindo nos chamar no pátio pra entrar em casa. Horário de verão, mas já era tarde.
“Chegará o dia que você encontrará uma linha de chegada e perceberá que logo à frente há outra linha de partida...”
Tem tanto professor que se acha o dono da cocada preta que nos intermináveis finais de aula uns gritam “Cê vai me levar pra casa?? Porque eu tenho hora pra ir embora!!” Então, cá estou eu implorando pra um professor me levar pra casa. A dele quem sabe.
Eu não sei o que é pior na Univali: os corredores que pingam na cabeça dos transeuntes, o vento que não venta igual em nenhuma outra parte do mundo, os banheiros úmidos ou as carteiras comidas pelos cupins.
Minha vó gargalhou alto quando eu comentei: é tudo tão efêmero.
Jogo muito dinheiro fora com comida. Mas eu (quando consigo) não como tudo na mesma hora pra que o prazer tenha continuação. Quais os pecados que cometo?
O que eu como, mas não gosto: alface, maçã, linhaça. Só.
Gosto de deitar de lado encolhida e colocar o pulso no espaço que se forma entre o osso da bacia e o osso da costela.
É como se eu fosse um vidro que se trinca a cada batida e despeça caindo em lágrimas no último golpe.
Não me orgulho de ter deixado de lado o papel, mas assim pelo menos eu entenderei amanhã o que eu escrevi hoje no escuro.
Odeio secar meu cabelo, gosto que sequem por mim.
Gosto de bater bolo. De comer não.
Sabe quando você chega em casa bêbada, vai até a cozinha no escuro, pega qualquer garrafa e quando toma um golão percebe que é Maguary?

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