sábado, julho 12, 2008

insanidade 'mental' e etc.

Talvez fosse o nome insanidade, tudo é uma coisa desvairadamente louca na extremidade do verbo surtar causa. Banalidades casuais porque banalidade é algo comum, corriqueiro e casual porque é do acaso, assim, do momento. Pensamentos sem importância (ou no momento com grande importância) pra algum momento normal.
Já me disseram que um dos meus problemas é pensar demais e eu até me torturo por causa disso. Eu saio da órbita pensando, imaginando, lembrando, tentando solucionar, vendo que outra forma poderia ter acontecido. Esqueço de olhar pros lados ao atravessar a rua, levo sustos ao gritarem pela terceira vez meu nome. Penso mais na aula, talvez no desperdício dessa aula, penso enquanto eu aliso os cabelos, enquanto tomo banho. Quero anotar, sinto necessidade de colocar no papel, mas não dá pra fazer certas coisas ao mesmo tempo. Depois não lembro mais, não lembro das palavras que selecionei, das frases ‘maravilhosas’ que formei. Não dá pra gravar tudo na memória, outra onda de pensamentos entra e eu já esqueço tudo. Se não tivesse feito este blog, estaria até hoje infernizando a minha e a vida do outros com o ‘será que faço, ou não?’. Fiz, pronto. Se Deus lê, ótimo, se por sorte o diabo também, dane-se. Meu blog foi feito pra ver se eu paro de escrever frases tão sem nexos em minhas redações de escola, pra eu tentar me expressar melhor e usar corretamente essa língua portuguesa. Colocar em ordem meus pensamente aleatórios, apesar de eu estar me atropelando pra escrever tudo o que está na minha mente sem perder a fina linha de raciocínio.
Eu até tinha outro blog, algo como tbs_brunika.weblogger. Época do mirc. Tinha um template da hello kitty, e eu postava basicamente letras de músicas e algum comentário tosco. Ridículo. Tinha 11 anos, nem me dei o trabalho de deletar a porcaria.

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Cá estou eu sem Clarice.
Como escrevo sem a sua companhia? Seus teus textos que me fazem pensar no teu íntimo para entender tua escrita.
Que agora estou aqui. Com dores nos pés por ter caminhado demasiadamente e inconformada. Oh, sim! Mais uma vez sinto-me injustiçada. Não marcaram falta quando eu caí. Quando eu caí, o professor não marcou falta no jogo de basquete. Aquela moça da outra classe, que colocou o pé no meu caminho, ah de propósito.
Ela deveria ter sido expulsa do jogo, deveria ter pagado 100 abdominais na frente da turma inteira, ela deveria... ganhar pena de morte. Na forca! – por ser mais cruel que a guilhotina a meu ver. Eu caí, ri de mim mesma, assim como o resto inclusive o professor estavam fazendo e nem a falta. “continua o jogo” berrou a repugnância em pessoa chamada meu professor. Porque nada aconteceu.
07/07/08 – que fique bem anotado: meu pai foi jogar bola nesse dia. Com sua velha blusa cinza e suas novas chuteiras brancas – cujas essas foram compradas há 25 anos atrás e duas vezes usadas. Nele e com ele, só as chuteiras brancas eram novas.
Tenho sobrevivido sem Clarice, sem a habitual leitura. Sem ela agora. Como isso?

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"-Thuane, como é que tu consegue fazer amizades assim de instantâneo?? Eu só consigo fazer miojo de instantâneo!"
Digamos que eu tenho problemas em fazer novas amizades; e até de conservar as velhas.

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