domingo, maio 17, 2009

Nem muito nem nada

Foi num impulso que eu fui na tua direção naquela noite. Eu fiquei realmente brava. Tu não tinha que ta lá porra nenhuma. Mas foi conveniente pra mim. E pra ti também. Ou não? O que tu pensou? Que foi bom eu ter sido burra o bastante pra ir te dizer oi ou algo mais? Ou que naquele momento servia até mesmo um oi meu ou algo mais? Eu já não lembro em que situação eu me encontrava. E agora eu estou convicta que se eu te avistar será como avistar um conhecido qualquer. E que se tiver algo mais, será só isso. Exatamente como a palavra algo é: qualquer coisa. É bom não depender mais de ti. É uma liberdade que eu mais quis conquistar. Talvez eu tenha deixado assim sem mais nem menos por eu não me importar. Por eu não gostar verdadeiramente de ti, como achava que gostasse. Nessa quem dançou foi tu, que se achou melhor por ter feito o que fez (tantas vezes).

Talvez hoje isso faça sentido.

Nenhum comentário:

Postar um comentário