domingo, junho 07, 2009

A Cabana - William P. Young

Sinopse: Durante uma viagem de fim de semana, a filha mais nova de Mack Allen Phillips é raptada e evidências de que ela foi brutalmente assassinada são encontradas numa cabana abandonada. Após quatro anos vivendo numa tristeza profunda causada pela culpa e pela saudade da menina, Mack recebe um estranho bilhete, aparentemente escrito por Deus, convidando-o para voltar à cabana onde aconteceu a tragédia. Apesar de desconfiado, ele vai ao local do crime numa tarde de inverno e adentra passo a passo no cenário de seu mais terrível pesadelo. Mas o que ele encontra lá muda o seu destino para sempre. Em um mundo tão cruel e injusto. A cabana levanta um questionamento atemporal: Se Deus é tão poderoso, por que não faz nada para amenizar o nosso sofrimento? As respostas que Mack encontra vão surpreender você e podem transformar sua vida de forma tão profunda quanto transformou a dele.


Encontrei dois modos de ver o livro.
1º) A visão científica. Tudo aquilo escrito, desde primeira letra até o último ponto é a maior viagem. Deus não existe, tu nasceu da barrida da tua mãe, o mundo se originou de uma explosão e a ciência comprova isso. O Projeto Missy da popularização do livro é uma forma rápida e vergonhosa que o autor achou para ganhar dinheiro fácil de um monte de idiota que acreditou na história.
2º) A visão realista. Óbvio que a história não é verdadeira, a própria editora tem em seu nome: FICÇÃO. Mas, agora defenderei minha segunda visão, da qual eu acredito. Vi o livro em alguma livraria, lançamento, achei que poderia ter na biblioteca do colégio. Minha maior indicadora de livros bons amiga leu e disse que era bom. Fui e peguei o livro. Na maior cara de pau eu vos digo: renovei o dito cujo três vezes. Tava meio sem tempo, a história não rendia até que pá, algo se ascendeu dentro de mim e coloquei fé(trocadilho estúpido) na leitura. Falei pra minha mãe da história e ela começou a ler também. Na última página aparece o tal do The Missy Project que é para quem se comoveu lendo, e assim divulgar o livro, mostrar seu ponto de vista, se sentiu algum impacto, enfim, “de que estamos convencidos de que esse livro deve ser lido pelo maior número de pessoas.” Nessa parte do projeto que eu ‘supostamente teria desconfiado’ do autor querer multiplicar suas vendas ridicularizando a fé das pessoas. Ok, voltando. Já que em hipótese alguma eu vou comprar e distribuir o livro por aí, aqui vai o porquê que eu recomendo. O livro não impõem nem defende nenhuma religião (católica, budista, espírita..) Ele somente mostra de um forma ‘simples’ que existe sim um Ser Superior a nós, o Criador. Mostra o quanto o ser humano é prepotente em querer só acreditar no que pode ver com os olhos, sempre precisando de provas. Que muitas pessoas acreditam na força de um Deus erroneamente, como Alguém que pune e castiga. Que a Bíblia não é um amontoado de regras, só seguindo ao pé da letra tu será um fiel de Deus, escapando das trevas do Inferno. A Bíblia, segundo o livro é um instrumento de auxílio, de aproximação para com Ele. Que a Sua presença é contínua e é com os erros que cometemos que temos o aprendizado. Não precisamos ir à Igreja, seguir dogmas e pagar dízimos para Deus estar com nós. É tendo fé e acreditando no seu amor superior, maior que nós, meros aprendizes mortais. Claro que eu não vou começar a ler a Bíblia muito menos abandonar tudo e virar freira e protestar contra tudo e todos. Falar sobre Deus é algo totalmente cafona para a maioria –sem ser hipócrita, pra mim também- e acreditar ou não vai de cada um. Coincidentemente, no mesmo tempo que lia A Cabana, comprei a edição 13 da MAG!, que trata sobre crenças. Mijei-me rindo enquanto lia algumas matérias como a Doutrina do Vale do Amanhecer, e outras me questionando, como a ‘There’s probably no God. Now stop worrying and enjoy your life.’ Sobre uma campanha publicitária exposta nos ônibus de Londres e outras cidades do Reino Unido no início desse ano, tendo ₤ 142 mil em arrecadações de infiéis a Deus. Não condeno nada, mas como o próprio ator da matéria fala, tanto ateus quanto não ateus pagam e contribuem para seguir suas associações. Enfim, recomendo o livro, tu achando baboseira ou não.

Nenhum comentário:

Postar um comentário