domingo, julho 05, 2009

E se eu disser, se eu não disser.

Eu com medo. Com medo de que você se machucasse. Mal sabia eu... que boba. Que cega. Como eu tive a audácia de me intrometer na tua vida? Com o coração na boca. Com as mãos apertadas. Com os olhos em ti. ‘Tu tá bem?’, eu perguntei toda aflita. Tu me deu um beijo na bochecha e disse sim. E eu repeti: ‘mesmo?’ ‘Sim.’ E eu saí. Mais do que feliz por causa do beijo. Mais do que triste porque eu sabia que tu não estava bem. Todo meio inconsciente. Todo o meu instinto feminino dizendo pra eu ir... que sim, que dava, que tu queria tanto quanto eu. E será que ainda quer? Eu não lembro bem, mas um beijo tão esperado, tão escondido, mal com a porta do banheiro fechada, com as costas contra a parede. Meu deus. Me revive. Me larga de novo. Só pra eu aprender. Me diz: a gente só é amigo. Repete e vem pedir pra eu devolver o beijo, enquanto não me larga do abraço. Faz isso, porque tu não é tão corajoso quanto pensa que é, e eu também não sou tão trouxa como eu penso ser. (o que mais me deixa feliz é que estou na fase ódio, e depois, meu amor...)

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