domingo, junho 28, 2009

É domingo. Quando acordei e vi um sol maravilhoso, pensei: um típico domingo. Mais tarde o sol sumiu e o céu ficou cinzento. Não de chuva, apenas nublado. Agora, tem um vizinho incessante cortando a grama. E outro vizinho ouvindo uma música. Aquelas músicas de radinho que meu vô escuta tentando se conformar com a bosta de vida que ele leva. Se eu for à janela vou ver a mesma coisa de sempre. Tudo no seu perfeito estado estático. Alguém soltou dois foguetes. E como diz minha mãe: tem sempre um retardado. Eu ouço, de dentro do meu quarto, quando a música para, os três ‘pis’ do rádio. Até a hora do almoço é tudo calmo e sereno. Outono, o vento leva as folhas, o sol vai e volta, cheiro de churrasco. EU ODEIO DOMINGO.
Ai ai ai. Quando a gente se mete em algo que não tem tanta certeza. Não, espera aí. Eu tenho certeza. Mas não de corpo e alma. Talvez só de corpo mesmo.
Merda de engasgada.

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