Declaração parte I

Eu te amo. Bonito né. Faz tempo, mas eu só percebi isso agora. É amor de amigo. Físico, carnal. Espiritual. De um sexo para o oposto. É diferente dos outros, mas é amor. Não é possessivo ou obsessivo. Não tem ciúme mortal. Só o bobinho. Eu sei que tu és meu e só. E nem sei da onde tiro tanta confiança, certeza. Nada é decepcionante vindo de ti. Eu te aceito por inteiro. Te compreendo. Suponho. Te amo. Eu queria gritar isso, sabe? Que isso entrasse na tua cabeça e ficasse ecoando. Eu nem quero que seja recíproco. Claro que quero. Mas está bom assim. É estranho, mas sei que é amor. Talvez eu tenha me habituado com essa forma porque não sabia que te amava e aprendi a respeitar teu espaço. Sofria e nem sabia por quê. Só queria chamar tua atenção pra motivo algum. Agora eu não preciso mais disso. Tu é meu e nem sabe. Eu te amo e está tão bom assim.