André Henrique Zorek - 2ª série - 2008
Era como ver um reflexo
uma reflexão
Mas não vi, não reconheci os cenários
Nem me reconheci
Demonstração clara de que o tempo havia passado
Um turbilhão de memórias profundas
As mais diversas
Embaralhadas como o momento em que surgem
O tempo já não fazia sentido
O tempo já não existia
Simplesmente parou
Não há lugar para tal coisa
Nem haverá tal coisa para alguém
DESENCANTO CONTINUO E IMUTÁVEL
André Henrique Zorek – Série:1ªA - 2007
Talvez eu os pense, mas não, não os escrevo
Prefiro vê-los na beleza mutante de um pensamento
Que muitas origens e diversos fins pode lhe dar
Não quero que voem para a realidade
Para o desencanto
O Desencanto contínuo e imutável
Não faço versos
Penso.
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