segunda-feira, abril 14, 2008

Nada a vê nada a vê

Acabei de ter o meu maior contato com o lindão do carteiro que sempre passa aqui em casa. Muito fofo, fora pelo everybody dance now! do toque do celular que ao ateder: 'fala! (...) COMO ASSIM?! aaaafe, faz isso, aquilo...' e não sei mais o que lá, enquanto eu assinava o recebimento do sedex. Na próxima eu convido ele pra tomar uma xícara de café.

Ok, hoje foi o dia de tirar os casacos de inverno para fora. O vento está de cortar, e eu sei que é só por que eu não estou ainda acostumada, dias muito mais frios virão. Eu tinha vontade de bater nas pessoas que estavam de manga curta hoje. Meu professor de português diz que as mulheres ficam magnificamente lindas no inverno, elegantes. E eu concordo, uma bota um casaco comprido, até eu me sinto mais bonita com o vento batento na minha cara levente pálida. E o professor de português também fica muito mais bonito no inverno, o ótimo perfume que ele usa com o cheiro de café preto é de delirar e esquecer os kilos a mais que se apresentam no seu corpo. Quando cheguei em casa achando todo esse frio o máximo em vez de ir estudar pra história, liguei o computador, e em vez de fazer um café ou qualquer coisa quentinha pra me esquentar eu peguei um geladinho no freezer. Nada a vê nada a vê.

Lembrei mais de quatro coisas que eu sempre faço:
-Abrir o tempo todo a caixinha de correio, mesmo sendo domingo à tarde, ou feriado ou que os correios estejam em greve. Pelo menos umas duas vezes ao dia.
-Andar no escuro e se bater em todos os móveis. Fora que eu não ascendo a luz e quando saio do lugar apago ela, ou no caso ascendo já que ela estava apagada.
-Trocar as chaves na hora de abrir a porta e pra fechar pegar a outra.
-Esquecer totalmente da comida ou ficar abrindo a panela/forninho/micro. Só pra não queimar.
Minha mãe diz que eu faço as coisas sem atenção por que vivo com sono, mas eu acho que isso é sintoma de morte. Eu vou morrer e nem peceber, isso sim!

Nenhum comentário:

Postar um comentário