quinta-feira, fevereiro 19, 2009

No longe do perto. 16 de fevereiro/2009 – that’s enough

A maioria fala, mas não faz. Eu não vou pedir licença para existir. E eu também não vou pedir desculpas por respirar o mesmo ar que tu respiras. Minha condenação sou eu que faço, e isso já basta.
Um monte já disse que nem presta atenção no que eu falo. Isso eu já percebi. Parei de falar. Agora sou mais grossa, e ainda mais antipática. E esquisita, toda calada. Mas se falo é só ‘besteira’. Minha paciência já me disse que está no limite. Se sou tão errada que não falem mais comigo. Só não peçam ajuda quando precisarem, que a trouxa que sempre esteve ali falando, não vai estar mais.
Se pensar só em mim, é egoísmo. Se pensar só nos outros é idiotice. Não conheço o meio-termo ainda. Se é que vai ser possível conhecer.
Eu ouço poucas desculpas. E falo perdão o tempo inteiro. Até onde sei, Cristo diz que perdoaria setenta vezes sete quem O atingiu. Seguirei Cristo.
Respeito acima de tudo. Por favor.
Certeza. O que é ter certeza? ‘Mas tu tens certeza? Absoluta. Mas como? Eu sei.’ Certeza é a verdade absoluta. E se não for? E a verdade não é só mais uma versão? Salve meu professor de português. E a dúvida? Saber ou não. Certeza daquilo que é. Mais uma citação: ‘mas a dúvida é o preço da pureza, é inútil ter certeza...’
Quando concordam comigo é porque prestaram atenção naquilo que eu falei. BINGO!
Julga-se muito inteligente, não é? Coitado, não percebes que riem de ti nas tuas fuças.
Se eu tivesse mais alguma opção, eu escolheria a mesma. A errada. Eu tenho conseguido aprender pelos meus erros.
Já pensei tantas vezes em deixar de não comer carne. É tão mais cômodo alguém te enfiar um bife no prato e tu comer. Já eu, é sempre a mesma coisa: não, brigada, não como... Mas POR QUE? Que loucura!!! Ficar explicando é tão chato. Eu tenho preguiça de argumentar com alguém que nem quer ouvir o motivo. Deixei de comer comidas que gostava. O cachorro-quente não vai mais salsicha, os Pringles de churrasco, os Pingo de Oro de bacon, os X-semburguer. Tudo. E já que faz uns três anos que parei, não vejo porquê de interromper.
É engraçado pensar em quantos vierem me ver enquanto eu não estava em mim. Mas esse meu pé atrás não me deixa reconhecer quem nutriu verdade. Do modo de como vieram. Se tentaram de outro jeito ou não. Consigo ouvir o meu cérebro trabalhando.
Quando eu e o juízo nos encontramos foi tão bonito. Ele veio e eu o aceitei de corpo e alma. Foi um achado que pareceu tão certo.
Tu consegues me odiar por eu nem isso ter por ti. Tu disseste-me que não, mas isso foi antes. Agora é liberdade. E eu estou agarrada nela desde que te falei o meu engasgado.
As caras diferentes são sugadas por mim. De novo já não me suporto. Mas suporto menos ainda vocês. E as caras diferentes eu quero. É novo, é bom...
Escrevi algo que não quis. Apaguei. Não me adianta querer libertar se fico escrevendo. Apaguei e já nem mais lembro.

Numa fase da vida, em que Mulheres Apaixonadas era a última saída pra vidinha medíocre e inútil e chata e tediosa que eu andava levando: Ganhei da Edwiges no melodrama-ninguém-me-ama. De quem bebe mais que a Santana e do ciúme possessivo e doentio de algo que não é meu da Elo. Vai no desempate, meninas...

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