sábado, fevereiro 21, 2009

Pra quê né?

Revoltas de um título
Pra quê títulos? Eu já não tive que fazer o texto e agora tenho que fazer um título? Um título não vai fazer sentido nesse texto sem pé nem cabeça. Um texto que nem eu sei o que quis dizer mas que na hora pareceu tão exato. E um título pra isso? Mandarei alguém ler e dar um título. Eu é que não farei isso.

Eu penso tanto que eu chego a passar mal. Dá um enjôo. Uma massa de ar quente fica me rodeando, e suo, e eu detesto suar, e eu detesto estar mal desse jeito. Minha cabeça pesa. Eu pensando pensando, pensando no porque de tudo isso. Pensando em mim. Eu consigo pensar em mim o tempo todo. Nos outros, os eles, malditos eles que sempre me empatam, eu penso neles pensando em mim também. Porque eu só penso em que é, nem que seja de leve, parte da minha vida, que viveu o que eu vivi. Eu penso nisso também. Eu penso nos meus problemas e penso nos dos outros e de que forma eles podem me afetar, e de que forma eu posso me prevenir. Mas por mais que eu consiga um escudo eu vou errar e fazer errado. O vento. O vento vem e me mostra que a dor de cabeça continua mas o mal estar passou porque eu deixei de pensar e só estou escrevendo. Escrever sem pensar é estranho mas o que vem vai sendo escrito e eu consigo então pensar mais rápido do que eu geralmente consigo. E é tudo tão fácil mas é tudo muito complicado entender porque é fácil e porque eu complico. E o enjôo volta porque eu pensei rápido demais e estou tonta querendo dormir, mas o calor é insuportável e nessas horas dá vontade de explodir em mil pedaços para que ninguém jamais me ache. E que também nem me procure. Se já não fizeram isso em minha vida, na minha morte que também não vou querer. Vou querer explodir de tanto pensar.
Que desgraça. Eu no período choradeira. Já que ninguém me ajuda, talvez ‘período choradeira’ me faça rir um pouco. Período que chorar é o anormal e ficar com cara fechada é constante. Chorar se torna fácil, mesmo quando tudo indica que ao redor é uma festa.
Uma coisa lamentável: cair de bunda sem nem mesmo ter bebido nada.
Uma coisa desprezível e inacreditável: tu e aquilo que tu falas.

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