sábado, março 14, 2009

Eu ia certo começar o texto com um talvez. Na verdade eu não sei muito bem o que escrever. Eu poderia fazer uma listinha das palavras que eu sei que se encaixam na nova regra ortográfica. Eu poderia escrever os trocadilhos toscos que eu e minha amiga fazemos. Na verdade mesmo, vou escrever o que sinto. Hoje me sinto cansada. Meus coquetéis de duas aspirinas, água de melissa, antibióticos com gosto de capim misturado com água benta e quiçá um paracetamol não tiram toda a dor que eu sinto. Mas eu não sei se é dor. É angústia. Por dentro sim, é angústia. Por fora são todos os músculos latejando. E eu que nunca me importei com a academia, que não aguento 4 quilos. E eu tenho vontade de chorar, querendo gritar MAS QUE SE FODA OS TRÍCEPS E OS BÍCEPS E A MERDA DA MINHA PANÇA. Eu não queria estar lá... E eu só fui em quatro aulas. Meu Deus. Eu tenho que ser forte. Tenho que não pensar naquilo. O tal assunto proibido. Que eu me proibi de falar. E é tão parecido nessa parte. Era igual ao outro. Pensa tanto tanto tanto que eu consigo sentir. Ou será que é paranóia, só pra variar um pouco? As minhas palpitações acabaram e tem coisas que sinto falta. Tem coisas que eu não quero que aconteçam. E eu tenho pressa, eu tenho desleixo. Eu tenho tudo e nada e o sentido ta faltando nesse texto. Talvez. É talvez. Eu penso que estou louca. Talvez não é? O sentido falte por completo em mim.
Ninguém é de ninguém quando esse alguém é um problema.

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