domingo, março 01, 2009

Home sweet home

Saindo da cozinha voltando por quarto, molho o corredor. Volto pra cozinha pego o tapete e arrasto até o chão molhado. Meu pai pergunta ‘que que foi Bruna?’ Molhei o chão, respondo. Não. Na verdade eu errei o copo da boca e me babei toda. Se fosse na minha casa, tipo: eu, a cama e a geladeira; eu não limparia e provavelmente levaria um tombo maravilhoso quando fosse passar pelo local molhado. Ai, como eu desejo uma casa só minha. Só minha. Pouca mobília, muitos (mesmo) livros, filmes toda semana. Música alta ou barulho nenhum a hora que eu quiser. Sair do banho e ir até o quarto, nua, sem se preocupar se tem mais alguém dentro de casa. Minha deliciosa cama e minha geladeira vazia. Pronto. Claro que eu sei que não vai ser um mar de rosas, porque lavar roupa e louça, varrer e tirar o pó, pagar o aluguel e morrer de fome e ainda estudar não são coisas que eu aprecio, mas que serão necessárias. Ou não.

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